Silêncio gritante da Secretaria de Meio Ambiente de Serra Branca levanta questionamentos sobre sua real funcionalidade

Criada ainda na gestão do ex-prefeito Souzinha, a Secretaria de Meio Ambiente de Serra Branca nasceu com a proposta de fortalecer as políticas ambientais do município. Na época, o então vereador Talles Macedo assumiu a titularidade da pasta, o que gerou expectativa de avanços na área. No entanto, ao longo dos anos, a secretaria tem sido alvo de questionamentos sobre sua atuação prática e efetividade.

Na atual gestão do prefeito Alexandre, a situação voltou a ser pauta. O então secretário Ilton Neto deixou o cargo após alegar falta de autonomia para desenvolver o trabalho necessário. Desde sua saída, a secretaria passou um período sem comando definido, o que contribuiu para a sensação de abandono e falta de prioridade dada ao setor.

Entre os pontos mais criticados pela população e por lideranças locais estão a ausência de fiscalização em obras privadas, que avançam sem o devido acompanhamento ambiental, e a inexistência de uma política clara de combate às queimadas que atingem diferentes regiões do município. Problemas recorrentes, mas sem respostas efetivas da secretaria, que permanece em um “silêncio gritante”.

A falta de transparência sobre ações, projetos e medidas preventivas tem levantado dúvidas sobre a real função do órgão, que deveria estar na linha de frente na defesa do patrimônio natural e na promoção de políticas sustentáveis. Para especialistas e cidadãos atentos, a secretaria precisa mostrar resultados concretos, sob pena de se manter como apenas uma estrutura criada na teoria, mas sem reflexo prático no dia a dia da cidade.

O portal conectado com a notícia não está aqui fazendo juizo com a geração de empregos mas sim da inércia ou na verdade prepotência de achar que iriam desmatar ou construir sem alvará ou licenças: Será despreparo ou prepotência?