URGENTE: STF Determina Prisão de Jair Bolsonaro em Brasília; Ex-Presidente é Conduzido à Sede da PF

O Brasil acordou neste sábado (22) com uma notícia bombástica: Jair Bolsonaro foi preso preventivamentepor ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido da Polícia Federal.

A prisão aconteceu por volta das 6h da manhã, depois que a PF avaliou que uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio onde o ex-presidente mora poderia gerar tumulto, colocar apoiadores em risco e atrapalhar o trabalho dos agentes.

Como foi a prisão

Bolsonaro estava tranquilo no momento da detenção. Michelle Bolsonaro não estava em casa.
O comboio chegou à PF às 6h35, onde o ex-presidente passou pelos procedimentos iniciais e foi levado para uma sala de Estado, espaço usado por autoridades de alto escalão.

Para evitar exposição, uma equipe do IML foi até o prédio da PF realizar o exame de corpo de delito.

Defesa diz que não foi informada a tempo

A defesa de Bolsonaro afirmou que, até 6h40, ainda não tinha sido oficialmente comunicada da prisão.
O ex-presidente já estava em prisão domiciliar desde agosto, por descumprir medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Antecedentes da decisão

Moraes havia apontado que Bolsonaro usou redes de aliados — inclusive dos filhos parlamentares — para divulgar mensagens que incentivariam ataques ao STF e até apoio a intervenção estrangeira no Judiciário.

Condenação e pedido por prisão domiciliar humanitária

Bolsonaro foi condenado em setembro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A condenação ainda não é definitiva, e a defesa segue recorrendo.

Na sexta-feira (21), os advogados pediram que Bolsonaro não fosse levado para o regime fechado, alegando que o ex-presidente enfrenta problemas graves de saúde e tem “múltiplas comorbidades”.
Segundo a defesa, colocá-lo no sistema prisional seria “um risco concreto à vida”.

Prisão preventiva não tem relação direta com a condenação

A detenção deste sábado não é pelo processo do golpe, mas sim uma medida cautelar para garantir a ordem pública após a convocação da vigília.

A defesa promete recorrer.