O deputado estadual Dr. Romualdo (MDB) voltou a criticar o governo da Paraíba pela falta de investimentos e de manutenção nas estruturas da CAGEPA (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba), apontando um cenário de colapso no abastecimento de água em várias regiões do estado.
Desde o início do mandato, o parlamentar vem apresentando requerimentos, representações e ações judiciais cobrando medidas efetivas para garantir o acesso à água e a aplicação de uma tarifa social justa. Nesta semana, ele voltou a abordar o tema na Assembleia Legislativa, destacando que os alertas feitos anteriormente “agora se tornaram uma realidade trágica para diversas famílias paraibanas”.
“Apresentamos requerimentos sobre a situação das caixas d’água de Sumé, Ouro Velho e Cordeiros, entre outras estruturas abandonadas. Fizemos representação ao Ministério Público Federal (MPF)sobre o atraso nas obras da adutora de Camalaú e Barra de São Miguel. Também ingressamos na Justiça pedindo abatimento nas contas quando a água não chega e propusemos o Projeto de Lei do desconto, além de lutar pela nova tarifa social”, afirmou o deputado.
Em tom firme, Dr. Romualdo criticou o que chamou de “governo do silêncio”, lembrando que o atual governador soma quase 16 anos de atuação direta na área de recursos hídricos, seja como secretário ou como chefe do Executivo.
“Desde o início cobramos ação, e recebemos silêncio. A tarifa social segue esquecida, a água continua faltando, as estruturas seguem ruindo, e eu seguirei falando, ainda que sozinho, por quem sente na pele e no bolso o preço do descaso”, declarou.
O parlamentar tem se destacado por suas intervenções constantes na tribuna, denunciando a precariedade do abastecimento e defendendo políticas públicas que garantam o direito à água, especialmente para famílias de baixa renda no Cariri paraibano.
Para ele, a falta de ação do governo estadual aprofunda desigualdades regionais e compromete um direito essencial.
“É inaceitável ver a CAGEPA entre as empresas mais lucrativas da Paraíba enquanto suas estruturas estão abandonadas e a água não chega. O povo precisa de voz, e é essa voz que eu vou continuar sendo”, concluiu Dr. Romualdo.





