Essa é a Serra Branca prometida nas últimas eleições?

Foi para isso que tanta promessa foi feita? Foi essa a Serra Branca prometida quando se colocou um show de Wesley Safadão para marcar a festa do time e alimentar o discurso de mudança? O que se vê hoje é uma cidade mergulhada em um marasmo administrativo, sem rumo e sem identidade.

A gestão não consegue se sustentar nem com os próprios quadros. Secretários entram e saem como se a Prefeitura fosse uma porta giratória, conduzida muitas vezes por pessoas de fora que nada conhecem da realidade serrabranquense. Licitações mal explicadas já viraram alvo de denúncias, órgãos de fiscalização marcam presença constante, e prédios continuam fechados, mesmo com aluguel sendo pago religiosamente. Enquanto isso, o povo sofre sem o básico: faltam medicamentos, terapias, leite… coisas elementares que deveriam ser prioridade.

E a Câmara? Age como cúmplice silenciosa. Longe de ser a voz do povo, virou cenário de decisões escondidas, de matérias importantes jogadas para debaixo do tapete e de gastos que insultam a inteligência da população.

O serrabranquense precisa parar e refletir: a cidade merece ser tratada assim? Serra Branca já existia antes da Pixbet, já tinha história, já tinha dignidade. Hoje, o que se vê são obras privadas sendo erguidas, enquanto o que é público agoniza no abandono.

A verdade é dura: a Serra Branca prometida nunca saiu do discurso. O que se tem é uma Serra Branca esquecida, conduzida à deriva, onde o cidadão fica em último lugar.